Apesar de ter iniciado antes, como um hobby, a banda tem seu início simbólico em meados de 2017, com os ensaios gravados no estúdio Oasis Music Vídeo (no polo cine vídeo, sob a direção do músico, autor, intérprete e produtor Ricardo Feghali), por sugestão do maestro Cleberson Horsth (coincidentemente, ambos da notória banda Roupa Nova, grande influência para esta banda). Outros músicos participaram desta fase, mas o núcleo central era formado por João Marcelo Assafim e Diego Cavalcante. Mais adiante, mesmo morando no DF, veio o João Guilherme Assafim. Consultado por JM (que conhecera Cleberson nos anos 1980, e o reencontrara em meados de 2016), sobre um lugar para gravar e ensaiar, o Professor Horsth disse: “-Liga ‘pro’ Ricardo. Anota aí.” Assim, aconteceu.
Em uma mesa de bar (ou de um café), a banda reunida (então duo), JM ao falou com o Ricardo e fechou agenda. Então, JM ao desligar, disse: “- Tenho a nítida impressão de que conheço esta voz. Será quem estou pensando? ”
Após uma série de eventos, que determinaram uma pausa, o retorno em 2019 teve como meta o show em Curitiba, em novembro de 2019. O show aconteceu na Praça de Espanha e teve como público, além do público local, os participantes de relevante congresso jurídico internacional. Sob os auspícios da Unicuritiba e do CONPEDI.
Difícil encontrar única influência, mas, certo é o fato de que é predominantemente o pop rock dos anos 1980. Sem descartar os anos 1960 e 1970, nem a música country ou mesmo o R&B deste período. Mais recentemente, a música gospel surge também como influência.
A história por trás da banda vem de um nome já cogitado em decorrência da importância dele. De olhar para o céu. Para as estrelas. Havia, por certo, uma dúvida entre dois nomes. Peculiaridades pessoais e jurídicas (trata-se de marca registrada, com apresentação mista) determinaram a junção de dois nomes em idiomas distintos. A parte figurativa João Marcelo desenhara aos 13 anos de idade (tendo usado em campanha para o grêmio estudantil em 1986 – dando sorte, pois a chapa ganhou as eleições).
O nome da banda remete aos alicerces do passado, a pessoa brilhante que já foi deste mundo, e o título do primeiro “single” (de cinco singles em produção) a relevância de uma pessoa iluminada no presente, olhando, juntos, para o futuro.
O processo criativo vem em grande medida da constância de ensaios, e da troca de ideias entre os integrantes. Mas as vezes, de forma abrupta. Presencial ou a distância, por telefone. No caso de “Babe” (Crazy for You), a composição ocorrera por acaso em único dia, embora a primeira “demo” (quem nos dera fosse uma fita cassete) tivesse sido gravada posteriormente. Por um lado, vinha harmonia, melodia e letra, de outro, rifes e sugestões musicais de arranjo. As criações surgem do piano. Assim, JM trouxe a harmonia, melodia e letra. O Diego Cavalcante, além de trazer a provocação, os elementos musicais, aperfeiçoamentos, compôs o solo de guitarra e as linhas de baixo. No entanto, a seria tarefa impossível sem a cooperação.
O reforço do time veio com Thiago Feghali (que substituíra Diego na bateria, instrumento preferido deste talentoso multi-instrumentista), Leandro Barros e, nos bem elaborados backings, Cadu e Carol Feghali.
Do ponto de vista jurídico, procurou-se seguir todos os passos formais das proteções legais (propriedade intelectual) e contratuais. A colaboração de Bruno Cochito (designer), Francisco Junior (gestor internacional de direitos autorais), o músico Beto Dourah (Tambaqui Records), e, especialmente, Marcio Proença (Tambaqui Records). Por certo, a ficha técnica conta com a família Feghali.
A produção musical com o Ricardo Feghali foi um momento extraordinário, onde, dizia a Banda: “-nós nos beliscávamos. Será verdade?”. Diz JM: -Não acreditávamos que estávamos gravando entre os prêmios (inclusive o Grammy – de três que lá estavam - que o DC quase derrubou no chão) e instrumentos dessa referência (o lendário Takamini branco com a estrela de seis pontas do Roupa impressa em azul). Gravando onde o Roupa Nova gravou tantos trabalhos que integram a trilha sonora das nossas vidas. A contribuição na reformulação do arranjo, mantendo a composição original, deu um brilho especial. Havia interessantes debates musicais no curso da gravação, o que levou ao crescimento do resultado e, especialmente, um toque muito particular no single. O trabalho de mixagem e masterização levada a cabo diretamente pelo nosso produtor musical Ricardo Feghali, fora executado com extraordinária de dedicação, rigor técnico e profissionalismo: a aula do mestre foi um evento a parte. O apoio técnico do Paulo Cesar Victoriano (PC) amparava o time a todo momento. O clipe ficou a cargo do produtor Alessandro Cardoso e sob a direção artística, de novo, de Ricardo Feghalli. O difícil era compaginar a agenda deste timaço e ainda com JG – mais dedicado a vocais, a precursão e ao violão folk - morando em Brasília. O lançamento ocorre em 2024.
A mensagem: não há momento para realizar um sonho, nunca é tarde. O sonho de infância é um combustível poderoso. Tem torque para nos tirar da zona de conforto. Além disso, inspira. Transforma o mundo. Esse é o papel de artistas e professores. A Banda Stardust-Raio de Luz é formado por professores artistas e artistas professores. Ao mesmo tempo, vale a pena revisitar o romantismo e a gentileza que parecem escassos hoje em dia. Estávamos carentes de ouvir o que escutávamos no “Chevette” em 1984 (Roupa Nova, Paralamas, Blitz, por exemplo, e, entre os internacionais, Allessi Bros., Donna Summer, Commodores, Madonna, Genesis, Van Hallen, Hall n Oates, Heart, Toto, Jorney, Europe, etc.).
O rock balada, o por-rock romântico em geral, embora ainda forte em nossos corações, parece ter perdido importância nos vários cenários. No entanto, muitos de nós – começando pelos integrantes da banda - está carente deste som, desta energia, que parecem tão bem guarnecer os nossos sonhos, e os sonhos de muitos. O nome do estúdio não é à toa: um Oasis para nosso som, e esperamos, que nosso som seja um Oasis para os sonhos de muitas pessoas.
Os próximos passos são concluir as produções em curso, concluir os preparos do show para o próximo ano e, se possível, seguir compondo, tudo que o Astral nos mandar.
Stardust-Raio de Luz
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